quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Despertada pelo fogo do desejo?















Então me sente nesta noite calma
tocando-te em beijos e carícias,
ousadas delícias,
que despem o corpo e possuem a alma.

Sente a nudez quente
dos corpos abraçados,
possuindo-se encaixados
numa volúpia crescente.

Sente todo o meu tesão,
forte e profundo,
devassando o teu mundo
em ondas de prazer e paixão.

Sente o meu sentir,
como eu sinto que sentes
os orgasmos eminentes,
que em nós ameaçam explodir...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cavalgada na noite...

Despertamos de repente na cama revolta, corpos suados e sexos húmidos de desejo... Eu estou aqui e tu estás aí. Quero-te toda e tu queres-me todo em ti, a preencher-te, a possuir-te... mas estamos longe, cada um na sua realidade. Teremos sonhado? será possível?
Fecho de novo os olhos e vejo-te agora claramente... que bom, estás de novo aqui. Sinto-te montada em mim, cavalgas devagar o meu pénis erecto, rodando as ancas quando o sentes todo em ti... Leio o desejo e o prazer nos teus olhos... estás a deixar-me louco.
Estendo os braços e toco os teus seios que acaricio primeiro levemente, sentindo os mamilos duros roçar sensualmente a palma das minhas mãos e, depois agarrando e apertando com volúpia, ao sabor do prazer que vou sentindo de cada vez que me enterras em ti...
E tu sentes nos teus seios como me deixas louco, estimulando
ainda mais o teu desejo e o teu prazer... puxo-te e tu tombas sobre mim, sem nos separarmos, unidos pelos sexos excitados. Beija-mo-nos longamente, trocando as línguas húmidas de desejo e prazer nas bocas um do outro. De repente sentes-me de novo afundar em ti num movimento forte, decidido, sensual... mas quem controla agora sou eu e os movimentos sucedem-se uns atrás dos outros, sem parar, intensos, fortes, a golpear o fundo da tua vagina com a intensidade com que um boxeur atinge o saco indefeso.
Ergo as nádegas e as ancas, para afundar assim debaixo para cima e de trás para a frente, o pénis todo na tua vagina melada do teu desejo. Agora sinto mais o teu pulsar que me aperta o sexo e tu sentes-me mais em ti, por via das minhas mãos que te agarram e apertam as nádegas...
Começas a não ter força nos braços para aguentares a força e a intensidade das minhas investidas e por vezes cais para a frente, os teus seios sobre a minha cara... e eu beijo-os, chupo-os mordisco-os com uma intensidade voluptuosa... e tu gostas... ris-te e divertes-te a meter-mos na boca e a tirar de novo... excitando-me, sentes redobrar a intensidade das minhas investidas, perdes momentaneamente o controle de ti mesma e eu invisto nos teus seios com uma intensidade devoradora, semelhante aquela com que o meu pénis devora as tuas entranhas...
De repente encontras forças para te ergueres de novo e cavalgas-me outra vez, agora num galope desenfreado. Eu estendo-te os braços que tu agarras como duas rédeas e inclinas-te para trás para sentires o meu pénis tocar muito fundo na parede frontal da tua vagina... caramba!!! Sinto-te muito assim... deixas-me louco e eu gemo descontroladamente entregando-me ao sabor do prazer que sinto em ti...
Sinto uma vontade incontrolável de te deixar louca também e cada vez que desces e o enterras todo eu aperto-o contra ti ao máximo e rodo-o num movimento rápido de ancas antes que tenhas tempo de subir de novo...
Pelo teu gemido sei que tiveste prazer e repito-o sempre que me afundas em ti... até que me levanto ficando os dois sentados, encaixados frente a frente, começando agora a empurrar os sexos um contra o outro em movimentos pélvicos, ritmados e sincronizados...
Abraça-mo-nos e aperta-mo-nos com força, os peitos esmagados um contra o outro, as bocas unidas num beijo que teima em não terminar nunca, prolongado por caricias entre os lábios e as línguas... sentimos as respirações quentes, fortes, descontroladas, sentimos os cheiros dos perfumes e dos corpos misturados com o odor inebriante do sexo...
A música há muito que chegou ao fim e nada mais corta o silêncio da noite, só os gemidos e os gritos de prazer, roucos, surdos e abafados pelo esforço desta cavalgada a dois, unidos pelos sexos, apertados numa onda de paixão e volúpia.
Quero prolongar este momento até ao infinito... não quero acordar...