quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Despertar sensual e selvagem...













































Hoje sinto-me mais forte...

Desperto e inspiro a brisa da manhã
que entra suave pela janela aberta,
com o Sol que aquece o meu desejo...

Assim te sinto agora.

Assim sinto o teu olhar,
provocando, desejando
e querendo sentir o corpo...

Assim sinto também o teu corpo,
como me sentes também a mim,
fundindo-se e misturando-se
em íntimos e secretos desejos,
ousados, carnais, insanos...
os meus e os teus,
juntos naquela mágica poção
que nos fará sentir o prazer.

E juntos sopramos o tornado
que nos envolve e desnuda...
que nos atira um para o outro
e nos faz girar agarrados,
rebolando como felinos
com fome da sua presa.
Agora eu e tu,
felino e presa,
presa e felina.
Sinto agora a leoa em ti,
aprisionando o meu desejo,
sobre mim esfregando a tua nudez
numa selvagem e intensa vontade...

As bocas unem-se selvagens
em beijos carnais e insanos...
misturam-se as línguas,
unindo as loucas vontades...
Tocam-se e esfregam-se os sexos,
Agarro, beijo e lambo os seios
que sobre mim bailam provocantes...
Soltam-se os gemidos da leoa,
antes predadora e agora também presa.
Encontram-se os olhares
carregados de emoção,
desejos e vontades insanas.
Prendes-me com o teu sorriso
e sinto em mim a tua mão,
conduzindo a nossa união.
Já nada nos pode separar...
Quero-te e queres-me...
Toma-me e sente-me!
Deslizando suave
no teu húmido abraço,
sinto-te cavalgar o meu desejo,
agora tornado nosso prazer.

Sinto-te enlouquecer,
nesta nossa loucura
em que entregamos os corpos,
ao sabor do prazer das almas.

O tornado não pára de girar,
ganha força e é agora um furacão...
que nos arrebata, eleva e faz rodopiar,
em beijadas, lambidas e chupadas carícias,
ora suaves e sensuais, ora selvagens e carnais,
acompanhando o ritmo da tempestade
que em ti sentes deslizar, martelando constante.
É tão forte esta tormenta que nos arrebata
que já nada importa e nada vemos em volta...
liberta-mo-nos e deixa-mo-nos ir assim,
até onde ela nos quiser juntos levar.

Por fim a tempestade há-de nos atirar para a praia
onde exaustos nos olharemos, trocando carícias...
Um beijo suave sela a união constante das nossas almas,
algo que nada pode quebrar e ninguém nos pode tirar.