quinta-feira, 16 de junho de 2011

No êxtaxe da paixão...

Hoje despertei eram quatro da manhã, sem sono e quis-te ali ao lado dormindo nua, para te beijar e percorrer o teu corpo relaxado com mil carícias desenhadas na ponta dos meus dedos e da minha língua, num despertar cheio de uma louca vontade de me teres em ti e de me sentires como eu te desejo sentir a ti... Estou agora a escrever e sinto o erguer do meu deus, nesta louca vontade de a ti me entregar, de te ter e possuir num êxtase total. Encosto-me agora a ti e abraço-te por trás na posição da colher... estas palavras sussurro-tas ao ouvido enquanto sentes o meu tesão que endurece e se mete entre as tuas nádegas, enquanto os meus braços te envolvem e as minhas mãos se encaixam no volume dos teus seios... Enlouquecido pelo transe deste imenso tesão, entrego-me à vontade do meu deus e afundo-o em ti para receber em mim o abraço quente, húmido e apertado da tua deusa, em penetrações lentas, profundas e sensuais que tocam e percorrem todo o seu interior molhado... tal como eu por fora te toco com as pontas dos dedos, lábios e língua. Por vezes detenho-me e ficamos assim encaixados a saborear as línguas num longo beijo, enquanto as tuas mãos me percorrem o corpo e as minhas se fecham de novo nos teus seios e os meus dedos nos teus mamilos... sinto-me em ti e desejo-te agora como nunca!!!

No calor da fria festa...

Era uma daquelas festas de trabalho em que nada acontece, quase todos concentrados nos proveitos profissionais. A mim aborrecem-me tais festas, sobretudo a partir daquele momento em que nada de novo acontece. No entanto tu despertaste logo a atenção do meu olhar... Estás tão aborrecida quanto eu, vejo-o também no teu olhar errante. E agora como era inevitável cruzaram-se... e prenderam-se um no outro.
Já não me recordo sequer da forma como te abordei e das palavras que trocámos, subjugado pelas deliciosa recordação do teu olhar e do teu sorriso, de tua voz e da sensualidade com que te moves e com que me seduzes de corpo e alma... Inevitavelmente convidei-te para dançar e juntos dançámos num crescendo de emoções e sensações que partindo do leve roçar dos corpos, depressa se estendeu ao apertar dos sexos um contra o outro e ao sussurrar loucuras por entre beijos chupados e ousados. Neste momento estávamos já no canto mais discreto e escuro da sala e, por entre a loucura do desejo não resistimos a toques e carícias mais ousadas. Reajo ao prazer e ao desejo incontido que sinto no meu sexo e na tua mão que o agarra, com uma volúpia pelo tesão sussurrada: - Estamos num Hotel... vamos agora conhecer os quartos?

terça-feira, 7 de junho de 2011

O projecto...

Passaram já duas semanas desde que fui surpreendido no elevador por aquela mulher que agora não me sai da cabeça, um vulcão de desejo e paixão pronto a explodir a qualquer momento.

Não me voltei a cruzar com ela, não voltámos a trocar aqueles olhares de desejo e sedução. Não sei quem é nem onde trabalha neste enorme edifício. Pode até ser como eu, apenas consultora de uma qualquer empresa e vir aqui apenas esporadicamente... Mas não sei porquê tenho a estranha sensação que ela quando quiser me saberá encontrar. Afinal ela até sabia o meu nome...

Isto está a enlouquecer-me... Quando percorro o edifício ou quando subo naquele elevador, sinto em mim o seu olhar penetrante e sedutor, como se ela me observasse a todo o momento, como se ela seguisse cada um dos meus movimentos... às vezes só no elevador sinto no meu corpo um arrepio de tesão, como se as suas mãos e os seus lábios percorressem o meu corpo e não resisto a passar a mão sobre o volume do meu pénis excitado e endurecido...

De repente sinto uma mão no ombro e oiço: - “Estás apaixonado pela máquina do café?”

Dou um salto e por pouco não entorno o café sobre mim: - “Bolas João! Ias-me fazendo entornar tudo... passa-se alguma coisa?”

- “Nada de especial, andava só à tua procura e vi-te para aí a contemplar o horizonte na máquina do café...”

- “São horizontes longínquos que se perdem em curvas...”

- “Boa! Gosto desses horizontes! Mas olha lá, eu vinha à tua procura porque tenho um trabalho para ti, se quiseres, claro... mas seria muito bom para nós se quisesses.”

- “É pá, não sei, estou cheio de trabalho...”

- “Olha, trata-se de um cliente importante para nós... Precisavam de ajuda para um projecto e perguntaram se tu não estarias disponível... Eu disse que tu és independente mas que te passaríamos a informação...”

- “Está bem... onde é isso?”

- “Aqui mesmo, no último piso.”

- “É pá! Esses não são os donos do prédio?"

- "Sim são esses..."

- "Então isso deve ser em grande... O que ficou combinado?”

- “Hoje ao fim da tarde vais lá ter uma reunião e depois decides”...

Outra vez final de tarde... movo-me pelos corredores do edifício contrariando o fluxo de gente que se desloca em direcção à saída. Está difícil arranjar elevador para subir e por isso vou pela escada.

Dirijo-me ofegante à secretária que me aguarda na recepção e apresento-me.

- ”Estava à sua espera” - diz ela com um sorriso.

Sigo-a pelo corredor não conseguindo evitar observar a curva sensual das ancas apertadas na saia justa e travada. Perco-me um pouco no bambolear ritmico daquele traseiro sedutor, imaginando como seria agarrá-lo e penetrá-lo assim por trás... não a ela, mas à minha estranha desconhecida.

Os meus pensamentos interrompem-se à entrada da sala semi-obscurecida, quase apenas iluminada por uma projecção ao fundo.

Estão quatro pessoas na sala que não consigo ainda distinguir bem por causa da diferença de luminosidade. Um homem fala e apresenta-se a ele e ao projecto. Um bláblá retórico e algo enfadonho que termina simplesmente com um - “...foi um prazer conhece-lo, temos excelentes referências suas. Esperamos que decida trabalhar connosco. Agora deixamo-lo com a Paula Marques, a gestora do projecto".
.. E saem todos.

Eu disse todos mesmo. Onde raio está a gestora do projecto?

Nisto oiço uma voz feminina vinda do canto da sala atrás de mim que me começa a explicar o tal projecto, fazendo desfilar slides do powerpoint. É uma voz sensual que me faz perder em pensamentos que me transportam de novo para aquele elevador...

- “Pedro, está a dar atenção? Posso trata-lo por Pedro, não se importa pois não? Já que vamos estar juntos no projecto penso até que nos deveríamos tratar de modo menos informal, talvez por tu, o que acha?...”

Respondo com um sorriso provocador, apelando para o meu sentido de humor: - “Eu ainda não decidi... Paula.”

- “Pois! Eu vou-te pedir um café...”

- “Pede antes uma água, por favor”

- “Boa ideia...”

Saiu e voltou logo, mal me dando tempo para despir o casaco.

“Vejo que te puseste mais à vontade, isso é bom... Desculpa a demora mas tive de procurar as águas... A esta hora temos de ser auto-suficientes já que estamos completamente sós na empresa... eu, tu e elas...” - Acena-me com as garrafas a partir do seu canto sombrio.

Domina-me um pensamento... Que raio... este tom sensual, esta voz... será possível?

Olho para trás mas a única coisa que consigo ver é o vulto que se recorta em ampulheta... Interrogo-me... será?

A voz dela interrompe-me: - "Pedro quero que vejas agora esta parte com atenção antes de te decidires..."

Volto-me de novo para o ecrã quando muda o slide para um título que enche a imagem de um lado ao outro - "O lado B do projecto" e em subtítulo - "Confidencial". Sinto então os passos dela atrás de mim e hesito um instante em voltar-me quando à minha frente começam a desfilar fotos do edifício, do elevador, do escritório, da secretária no seu posto de trabalho, depois do decote dela revelando o limite do soutien e a racha sedutora entre os seios... das ancas, das coxas enquanto está sentada revelando o limite sensual das meias presas ao cinto de ligas...

Começo a sentir um arrepio de tesão que me percorre quando sinto as mãos dela descerem pelos meus ombros penetrando a abertura da camisa... - "Gostas dela? Excita-te?" - Diz-me provocante enquanto acaricia o meu tronco com um toque que me enlouquece de excitação... No meu ouvido a sua voz sussurra sedutora e sensual enquanto me belisca os mamilos: “Queres discutir agora este projecto? Ou só gostas nos elevadores?”

- “Vamos!” - Voltando a cabeça desesperado para apanhar a sua boca na minha... Mas ela verte a garrafa de água sobre o meu peito e afasta-se divertida com o meu tesão. Contorna-me e pára à minha frente levantando devagar a saia e revelando a pouco e pouco as coxas sensuais, os limites sedutores das meias, e... a nudez deliciosa da sua vagina já excitada.

- "Pensavas que eu te largava assim?"

Aaaahh! Que vontade de a agarrar e devorar tal néctar.... mas ela não deixa, empurrando-me contra a cadeira que desliza um pouco mais para trás... E pressionando o comando do projector que parece enlouquecer, disparando a um ritmo alucinante imagens de sexo em escritórios, afirma decidida: - "Tu agora fazes parte do meu projecto".

Avança para mim, abrindo a blusa, expondo aqueles seios que me enlouquecem, assim erguidos por um soutien de meia taça que os deixa semi-nus e expostos ao meu desejo... Sinto na saliva que me enche a boca a vontade louca de os beijar, lamber, chupar, abocanhar...


E monta as minhas pernas entregando na minha boca aquele sublime manjar.

É  com extrema volúpia que toco e envolvo na ponta da língua aqueles mamilos erectos e excitados. Mas é com tesão que os mordisco ou chupo desenfreado.

E as mãos dela... não param quietas, abrindo a minha camisa que puxa para fora das calças, tocando voluptuosamente o meu tronco, brincando excitada com os meus mamilos, ou simplesmente segurando a minha cabeça entre os dedos que acariciam e penetram o meu cabelo, conduzindo e orientando a fúria do meu tesão que se abate sobre os seus seios. E eles também não param quietos, deixando-me ainda mais excitado pela forma como os rebola contra o meu rosto, movimentando o corpo ao sabor do prazer e do tesão.

Meto a minha mão entre as suas coxas abertas percorrendo-as em vaivém até à vagina que toco para a sentir mais molhada que o meu peito encharcado de suor. Penetro-a e toco-a por dentro com dois dedos enquanto o polegar se esfrega suave no seu clitóris. E ela geme... e com prazer arqueia para trás o corpo felino, oferecendo os seios à minha voracidade que não se faz rogada... Ataco-a por cima e por baixo, sentindo que pela primeira vez ela perdeu o controle da situação...

E segurando-a pela nuca com a minha mão livre, puxo-a em direcção à minha boca que se esfrega na sua, lábios nos lábios, beijando, mordiscando, chupando... A língua penetrando e tocando fundo a sua boca, como os meus dedos tocam a sua vagina molhada, sentindo nela o seu tesão que não pára de crescer.

E eu sinto bem a loucura do desejo que a possui na forma como se entrega ao meu, rebolando a vagina nos meus dedos e enroscando e esfregando a sua língua na minha.

Abrandamos a fúria daquele beijo interminável de quando em quando só para respirar e eu digo decidido: - “Quero beijar assim o teu sexo!”

E ela não resiste, talvez sob o efeito dos meus dedos que dentro dela não param... Levanta-se puxa-me a mão tirando-me de si com um gemido delicioso que me deixa com água na boca e afastando-se um pouco, abre e tira a saia que deixa cair a seus pés e, sentando-se na mesa de reuniões, abre-se toda para mim, recortada contra aquele fundo de sexo que desfila a uma velocidade excitante. E diz-me simplesmente: - “Vem! Devora-me...”


E eu acabo de despir a camisa e mergulho entre as suas pernas, mas não directo ao sexo que rodeio em carícias sem sequer tocar... É a minha vez de brincar com o tesão que sinto que a enlouquece cada vez mais...

Beijo e chupo-lhe as coxas, aproximando-me das virilhas que acabo por percorrer com a língua de um e outro lado, enquanto vou sentindo crescer nela a vontade cada vez mais incontrolável de me ter na vagina excitada. Exclama-o entre gemidos e sensuais e excitantes pedidos. Mas não cedo e bailo somente em volta dela com a língua, resistindo ao tesão de lhe devorar já tão sublime néctar, tocando apenas levemente em volta os seus lábios vaginais.

Já não sei quanto tempo vou resistir mais quando sinto o puxão em meus cabelos: - “Vem Pedro! Fode-me toda com a língua e dá-me o teu caralho! Quero sentir o teu tesão na minha boca!”

Excita-me e agrada-me aquele súbito pedido. Abro e dispo as calças enquanto ela atira para fora tudo o que ainda se encontra sobre a mesa, estendendo-se de lado e ocupando-a em todo o seu comprimento. Nunca vou esquecer aquela imagem de deusa, feita fêmea seminua, de lingerie incompleta, mas ainda de sapatos de saltos finos e altos, recortada pela luz das imagens que continuam a desfilar, sexy e excitante, sedutora e seduzida, querendo-me nela como eu a quero...

Preparo-me para tirar as boxers, coladas aos contornos duros dos volumes do meu corpo quando sinto em mim e no seu olhar o desejo que cresce sem limites.

- “Espera Pedro! Não tires as cuecas... deixa esse prazer para mim!”

Contorno a mesa e trocamos um beijo para sentir de novo o tesão nas línguas, enquanto sinto a sua mão percorrer o volume do meu sexo duro e excitado, antes de mergulhar nas minhas cuecas e o apertar com força na mão...

- “Estava com saudades dele... com saudades do teu tesão... com saudades tuas”...

Um novo beijo, sôfrego e intenso antes de deixar cair as cuecas e subir para junto dela … Juntamo-nos então numa explosão de sentidos que aumentam mais e mais o nosso tesão, que se excita e enlouquece com os sabores e os cheiros do sexo. Sinto o toque da sua língua a percorrer o meu sexo... louca, voluptuosa e endiabrada, ao mesmo tempo que a minha percorre o interior dos seus lábios vaginais, tocando sensualmente o clitóris. Sinto o seu prazer nos gemidos que se libertam a cada toque mais ousado e sinto prazer no toque que os liberta. Sinto-a à beira da explosão e abrando...


- “Agora tu Paula! Chupa-me! Devora-me todo!”


E ela ataca-me com toda a fúria do seu tesão... e aperta-me esticando para trás com força a pele do meu falo erecto e duro, a rebentar de excitação. Solto um grito abafado num misto de dor e prazer... e ela chupa-me a glande envolvendo-a nos seus lábios.

- “Aaahhh! Paula és boa! Enlouqueces-me...”

 Sinto o sorriso nos lábios dela esfregar-se contra o tesão do meu sexo, percorrendo-o rápido para baixo e para cima...

- “Ahhhh! Vou explodiiiirr...”

 - ”Não! Ainda não...” -  E aperta-me o pénis em cima e em baixo travando a ejaculação, mas não o prazer do orgasmo que ainda me possuí antes de se desvanecer...

E ela provocante... - “Sou a tua puta e este caralho agora é meu! Só gozas quando eu quiser!”

E eu atiro-me louco à sua vagina, agora buceta e cona... - “És a minha puta louca e eu vou-te levar às nuvens...”

Abro-lhe a cona e beijo-lhe os lábios vaginais como antes nos beijámos nas bocas, penetrando fundo com a
língua que a toca em volta... A minha mão pressionando a púbis e descobrindo um clitóris excitado que toco suave com o polegar...

Sinto-lhe o prazer e o tesão na forma como me aperta o sexo na sua mão, masturbando-me ora devagar ora rápido, ao sabor do seu prazer.


Fodo-a com a língua e depois com dois dedos, sentindo o tesão do seu clitóris na ponta da língua...

Ela sussura um grito gemido... - "Não aguento mais... Fode-me agora Pedro! Quero o teu caralho em mim!"


Nunca a tinha tido assim suplicante. Nunca tinha tido tal fera dominada e isso excitou-me ainda mais.

- “Não!” - respondi eu. - “vamos gozar agora juntos!”

Não é preciso mais para sentir o meu sexo afundar na sua boca a um ritmo alucinante que me enlouquece. E eu a movimentar-me nela tentando fazer da sua boca vagina...

- “Ahhhhhhhh! És boa Paula...”

Mas no seu sexo estão agora enterrados os meus dedos, tocando-a por dentro como se por aí pudesse alcançar o clitóris que beijo e lambo por fora. E os meus lábios e língua só abrandam para nele soprar o prazer que a enlouquece e que sinto nos seus gemidos abafados pela voluptuosidade com que me afunda na sua boca...

E de repente já ninguém controla ninguém, já ninguém consegue parar... só o tesão e o prazer nos controla, assim envolvidos e entregues um ao outro numa escalada frenética, sentindo cada vez mais próximo o momento em que seremos um...

E ele de súbito chega... e tomba sobre nós com a força e a intensidade de um raio que nos faz contorcer em espasmos de prazer, gemidos e gritados quase em uníssono, apertados um contra o outro... E por momentos tudo fica calmo, recuperando as respirações, num suave e sensual lamber de sexos, saboreando e bebendo o tesão e o prazer nos corpos suados e nos sexos melados, eu estendido por baixo e ela por cima esfregando-se em mim como uma gata no cio...

- “Que projecto delicioso, Paula...”

Subitamente ergue-se dando a volta e virando-se para mim, suspensa sobre o meu sexo que segura com força, tocando deliciosamente o seu... E penetrando-me fundo com aquele olhar sedutor e provocante, explode imperativa: -“É o meu projecto, Pedro!" - e questionando-me em tom de provocação enquanto esfrega o meu no seu sexo - "... Queres entrar nele?"

No elevador...

Não foi a primeira vez que nos cruzámos ali naquele imenso edifício onde trabalham e entram e saem centenas de pessoas de olhares distantes e atarefados. Também não foi a primeira vez que os nossos olhares se cruzaram e tocaram, disparando aqueles sorrisos que nos penetram até ao fundo da alma.

Fim de tarde. Eu hoje estou já de saída, apertado contra o fundo do elevador quando a porta se abre e te vejo do outro lado da multidão aguardando para entrar.

Hoje contrarias o fluxo que sai rapidamente e eu, não me mexo, observando cada um dos teus movimentos. Avanças como uma felina sobre os teus saltos finos e altos, oscilando os seios de uma forma que me deixa excitado... e tu simplesmente sorris e encostas-te ao meu lado fingindo olhar a porta indiferente às três pessoas que ainda entram depois de ti.


O elevador sobe e eu observo-te pelo canto do olho e sinto que me observas também...

O elevador pára saem duas pessoas e volta a subir... que vontade tenho de te agarrar, passar as mãos nas coxas, sentindo a curva apertada pela saia justa, abrir a blusa e possuir na minha boca os teus mamilos excitados e salientes que me enlouquecem...

O elevador pára de novo e tu e o outro dirigem-se para a porta... ele sai e tu ficas de costas para mim.

A porta fecha-se e tu tiras uma chave da mala que introduzes no comando do elevador que agora sobe sem parar até se deter subitamente entre os dois últimos andares... Então, voltas-te para mim devagar olhando-me nos olhos com aquele olhar penetrante que tanto me excita e eu, sinto o tesão crescer em mim junto com o teu olhar descendente que se detém no meu sexo apertado...

Avanço então para ti e as nossas bocas juntam-se num encontro de lábios e línguas que se misturam, abraçados, apertados enquanto entalo a perna entre as tuas coxas que afastas para melhor sentires como a esfrego e aperto contra o teu sexo.

Aperto-te as nádegas e subo-te a saia justa até ao limite sensual das meias... abres a blusa e libertas os seios nus diante da minha boca com um excitante “devora-os!”...  e eu não me faço rogado com tal oferta que tu sabes que há muito me excita e lambo os mamilos em volta e chupo com tesão abocanhando os seios com prazer...

Então sinto as tuas mãos que me abrem as calças e me puxa para fora o falo excitado que apertas...

Enlouquecido pelo tesão que despertas em mim, procuro de novo a tua boca mas tu não consentes logo o beijo... e mordes e chupas os meus lábios, segurando-me e dominando-me pelo sexo como dominarias um garanhão pelos arreios...

O meu tesão está a tornar-se selvagem... domina-me uma vontade louca de te lamber e chupar o sexo... tento baixar-me mas tu impedes-me apertando-me os cabelos... “Não, agora não! Temos tempo...”

Eu respondo impaciente: “estou-louco para te fazer gozar na minha boca!”. “Mais logo vais estar ainda mais...” - respondes tu.

Então largas-me de repente o pénis e acabas de levantar a saia até à cintura revelando uma deliciosa vagina, ladeada por uma floresta curta onde se junta a torrente do teu desejo...

Foi a gota de água... ergo-te contra a parede do elevador que oscila e enterro-me de uma vez em ti...


E que sensação mágica sentir-me entrar e afundar em ti, apertado pela teu sexo palpitante... sentir o teu abraço gostoso, o cravar dos dedos nos meus ombros, o teu arfar excitado e a tua respiração quente na minha boca...

Nunca vou esquecer como fodemos ali naquela tarde em que o tempo parou, em que em cada minuto vivemos a eternidade. Ainda sinto a tua boca na minha, os teus mamilos duros a roçar o meu tronco, o aperto da tua vagina à beira do orgasmo... numa cavalgada louca em que, apoiada nos meus ombros e numa sintonia perfeita, contrarias com força o ímpeto das minhas investidas...

Por duas vezes travo a ejaculação para me vir contigo, mas já não aguento mais... “veeeeemmm!” Sinto que estás quase e esfrego a minha púbis contra o teu clitóris quando me enterro em ti, o meu dedo maroto pressionando e entrando devagar no teu ânus...

Então sinto-te estremecer num espasmo, as tuas unhas na minha carne, um gemer que cresce até ser grito... apertas-me mais e grito num misto de dor e prazer que me invade de rompante... aperto-te muito mas quase caímos, escorregando encostados na parede sem nos soltarmos, ficando sentados frente a frente, encaixados um no outro...

Mas tal como a Cinderela à meia noite tu também tens de ir... Somos casados... Não me deixas um sapato mas um “Eu ligo-te amanhã. Tiramos a tarde?” acompanhado de um piscar de olho.

Antes de saíres ainda te pergunto - “como conseguiste a chave do elevador?”

Respondes-me simplesmente com um sorriso maroto - “Diz-me Pedro, tu recusavas-me alguma coisa?”

Contra a parede... (2)

Contra a parede...
Logo à entrada
ou em qualquer lado...
Tanto faz
na urgência do tesão
de quem não se encontra faz tempo
e agora explode em sofreguidão
Beijando,
Lambendo,
mordendo...
Esfregando com paixão,
corpos e sexos apertados,
amassados,
enlaçados,
encaixados...
Sexo no sexo,
boca na boca,
peito no peito,
esfregando tesão
num sobe e desce,
num entra e sai,
num profundo vaivém,
ora forte e lento...
em cada recuo o desejo de ter
em cada toque um gemido de prazer.
ora rápido e selvagem...
num prazer enlouquecedor,
apertado,
suado,
gritando vontades,
sussurrando obscenidades
que alimentam o tesão,
num prazer que cresce sem parar,
à beira da explosão...
à beira de gozar.

Contra a parede... (1)

Contra a parede...
Numa calma sensual
caiem as roupas
e descobrem-se as almas...
Suaves carícias percorrem a nudez excitante
dos corpos que não se cansam de ser tocados,
ao sabor do desejo do amante
por dedos, lábios ou por línguas lambuzados.
Suaves carícias
ou fortes apertos,
marcam o caminho que,
a pouco e pouco e sem pressa
nos leva ao máximo prazer.
Ao ajoelhar não reverente,
para devorar o sexo num beijo
obsceno, voluptuoso e indecente,
que envolve os corpos
num tudo querer e sentir
ser possuído e possuir...
Beijo desejado,
beijo sentido,
beijo de língua tocado,
chupado e sorvido...
Beijo melado,
saboreado e penetrante,
beijado num linguado
ora sensual, ora fornicante...
Um de cada vez ajoelha naquele altar carnal,
entregando-se a um ritual de sedução,
puro deleite e prazer sensual
envolvendo os sexos em suaves carícias,
sublimes e intensas delícias
num crescendo voluptuoso e carnal
que explodem violentas no orgasmo final.

Na urgência do tesão...

Há muito que ansiávamos por este momento, consumidos pelo fogo do desejo... os dois ali no corredor do hotel, possuídos pelo tesão... só uma porta nos separa. Concentras-te por momentos em abri-la, enquanto eu me encosto em ti abraçando-te por trás, beijando e sugando o teu pescoço sob os cabelos... as minhas mãos apossando-se dos teus seios que agora faço meus. Sentes-me e entregas-me a tua boca que possuo num beijo profundo e longo, enquanto deixo descair uma mão percorrendo o teu corpo até se meter entre as tuas pernas... entre as tuas coxas que sinto quentes e que se afastam um pouco num convite irrecusável.
Sinto repentinamente um arrepio de tesão que me endurece ainda mais o sexo que esfrego contra as tuas nádegas enquanto os meus dedos deslizam para baixo das tuas cuecas, sentindo nas pontas a humidade do teu tesão.
Chupo-te a orelha e sussurro:
- Abre a porta! Abre a porta senão vou-te foder aqui mesmo...
Dás a volta a chave de repente e eu empurro-te para dentro, fechando a porta com o pé. Voltas-te num ápice para mim e empurro-te contra a parede, esfregando o corpo em ti enquanto nos beijamos, chupamos, mordiscamos, ora suave e sensual, ora dominados por um tesão selvagem.
Arrancamos freneticamente a roupa um ao outro enquanto nos beijamos sôfregamente... enquanto esfregamos os corpos com volúpia. Abres-me as calças e agarras o meu sexo duro que sentes na tua mão, enlouquecendo-me ainda mais num tesão já incontrolável... ergo-te uma perna que passas para trás das minhas costas apertando-me mais contra ti... os nossos olhares fundem-se enquanto encostas a cabeça do pénis na entrada do teu sexo molhado... pedes que te foda... não! ordenas que te foda e eu enterro-me todo em ti de uma só vez... muito fundo... fazendo-o rodopiar antes de recuar para investir de novo... mais devagar ao recuar e forte na investida... cada vez mais rápido... num frenesim de tesão e prazer... trocando beijos, línguas... chupando e mordiscando... expirando forte a cada investida... gemendo de prazer a cada toque profundo dos sexos...
Por vezes paro quando estou todo enterrado em ti... provoco-te e tu mordes-me louca de tesão... rodopio o sexo fundo em ti esfregando a minha púbis contra o teu clítoris... sinto em ti o prazer e beijo-te a boca penetrando-te com a língua e tudo começa de novo... apertas-me com força e pedes-me que não pare agora... sinto o orgasmo que se avizinha em nós... e fodemos agora sem parar, loucamente como dois animais possuídos pelo cio mas entregando o mais profundo dos nossos seres, esfregando, apertando, beijando, gemendo... fodendo, fodendo, fodendo, até nos virmos numa explosão de prazer em que permanecemos apertados...

Saciando a sede na fonte do desejo...

Sentas-te tranquilamente na nudez excitante desse corpo que clama por mim. Abres-te de par em par e expões a fonte dos nossos desejos mais profundos, onde eu vou beber com a língua o néctar do teu tesão. Não imediatamente já que antes me perco na sensualidade excitante das tuas coxas assim abertas. Percorrendo-as com longas e sedutoras carícias, desenhando nelas com a língua e as pontas dos dedos o tesão que me possui... Quando poiso a minha boca na tua fonte, sinto o prazer no movimento do teu corpo irrequieto, gemido ou gritado, a cada toque mais ousado, da ponta da minha língua no teu sexo molhado. Excita-me a tua excitação... enlouquece-me a tua loucura que me faz arder em tesão. Excitado, sinto como te esfregas em mim, possuída por um prazer louco e selvagem... pelo tesão com que me agarras e puxas os cabelos com força... e eu, cada vez mais louco e selvagem aperto-te os seios e os mamilos, seguro-te com força e assalto com todas as minhas armas o teu último castelo do prazer, beijando, lambendo, chupando ou soprando, construindo aos poucos no teu clitóris a vaga de prazer que te vai invadindo para explodir violentamente no orgasmo que te vai dominar e possuir.

O poder da sedução...

Deixei-me ficar para trás propositadamente, esperando que todos saíssem e tu, tu sabes que uma tempestade se avizinha, mas longe de a acalmar, excitas os elementos com sedutores e intermináveis olhares e sorrisos. É como se me pedisses: "Fica... quero que me comas".
Agora que os últimos saíram, trancas a porta e sentas-te tranquilamente ali junto àquela mesa onde os nossos olhares se cruzaram a primeira vez. Enches um "flute" de "champagne", molhas nele os lábios e neles a língua, num sedutor e irrecusável convite ao tesão que mal se contém apertado nas minhas calças.
Atravesso a sala, olhando-te nos olhos, trocando olhares de profundo desejo, vontade de ter e possuir que se fecha num longo beijo em que te abres para receber o meu corpo entre as tuas pernas, que se abrem mais à passagem da minha mão. Nenhum de nós esconde a urgência de um tesão acumulado em longas e sedutoras trocas de olhares. Um tesão imenso de possuir e ser possuído... um tesão que sentes na mão com que libertas e agarras o meu sexo... o tesão com que te subo a saia e baixo de repente a calcinha, libertando as pernas e mergulhando a minha cabeça entre elas... e tu? Tu poisas as pernas nos meus ombros e recostas-te lânguida e voluptuosamente, entregando-te de corpo e alma ao prazer daquele momento... tão esperado, desejado e sempre tão único.

Vem até mim, assim...

Vem... e esfrega no meu sexo o teu desejo molhado.
Vem e encaixa entre as tuas pernas o mastro do meu desejo desfraldado.
Sente em ti duro e apertado o meu tesão
que se move no teu sexo excitado,
como as ondas na praia...
Lentas no recuar, mas fortes na invasão.
Sente também como eu me sinto devorado,
pelos movimentos do teu corpo...
pelo palpitar do teu sexo lambido e chupado
Corpos suados e excitados,
pelo tesão enlouquecidos,
buscam um no outro o prazer
em movimentos sincronizados.
Empurro e empurras,
recuo e recuas,
enterro e enterras-me...
forte e fundo,
todo em ti...
Sentes e sinto,
ao mesmo tempo,
cada toque invasor
daquele prazer sensual e profundo,
selvagem e enlouquecedor,
que nos invade e domina,
nos prende e escraviza,
nos faz gemer sem dor,
gritar sem temor,
sentir com ardor
e... gozar num único clamor.

Uma longa noite...

Não é a primeira vez que nos encontramos. Nem tão pouco é a primeira vez que bebemos juntos do cálice do prazer. Por isso caminhamos sem pressa e sem pudor, conduzidos pelo desejo de tudo ter e tudo sentir.
Penetramos no quarto, largando as roupas devagar num strip sensual, para nos deixarmos cair na cama... Sabes como me excita a tua lingerie sexy e provocas-me... Com ela roças-te em mim, esfregando-te no meu tesão que se ergue solto sob as boxers...
Hoje não tens pressa de o agarrar, para o afundar logo em ti na urgência do tesão. Hoje estamos sós, longe de tudo e todos, num lugar improvável, num quarto de hotel memorável, com uma noite inteira pela frente. Só tu e eu... Corpos lentamente devorados, a saborear lenta e sensualmente o prazer em cada toque das peles nuas, dos lábios húmidos, da língua quente e sedenta... o desejo, o tesão e o prazer a apossarem-se de nós devagar como as ondas se espraiam num imenso areal num dia de calmaria...