terça-feira, 7 de junho de 2011

O projecto...

Passaram já duas semanas desde que fui surpreendido no elevador por aquela mulher que agora não me sai da cabeça, um vulcão de desejo e paixão pronto a explodir a qualquer momento.

Não me voltei a cruzar com ela, não voltámos a trocar aqueles olhares de desejo e sedução. Não sei quem é nem onde trabalha neste enorme edifício. Pode até ser como eu, apenas consultora de uma qualquer empresa e vir aqui apenas esporadicamente... Mas não sei porquê tenho a estranha sensação que ela quando quiser me saberá encontrar. Afinal ela até sabia o meu nome...

Isto está a enlouquecer-me... Quando percorro o edifício ou quando subo naquele elevador, sinto em mim o seu olhar penetrante e sedutor, como se ela me observasse a todo o momento, como se ela seguisse cada um dos meus movimentos... às vezes só no elevador sinto no meu corpo um arrepio de tesão, como se as suas mãos e os seus lábios percorressem o meu corpo e não resisto a passar a mão sobre o volume do meu pénis excitado e endurecido...

De repente sinto uma mão no ombro e oiço: - “Estás apaixonado pela máquina do café?”

Dou um salto e por pouco não entorno o café sobre mim: - “Bolas João! Ias-me fazendo entornar tudo... passa-se alguma coisa?”

- “Nada de especial, andava só à tua procura e vi-te para aí a contemplar o horizonte na máquina do café...”

- “São horizontes longínquos que se perdem em curvas...”

- “Boa! Gosto desses horizontes! Mas olha lá, eu vinha à tua procura porque tenho um trabalho para ti, se quiseres, claro... mas seria muito bom para nós se quisesses.”

- “É pá, não sei, estou cheio de trabalho...”

- “Olha, trata-se de um cliente importante para nós... Precisavam de ajuda para um projecto e perguntaram se tu não estarias disponível... Eu disse que tu és independente mas que te passaríamos a informação...”

- “Está bem... onde é isso?”

- “Aqui mesmo, no último piso.”

- “É pá! Esses não são os donos do prédio?"

- "Sim são esses..."

- "Então isso deve ser em grande... O que ficou combinado?”

- “Hoje ao fim da tarde vais lá ter uma reunião e depois decides”...

Outra vez final de tarde... movo-me pelos corredores do edifício contrariando o fluxo de gente que se desloca em direcção à saída. Está difícil arranjar elevador para subir e por isso vou pela escada.

Dirijo-me ofegante à secretária que me aguarda na recepção e apresento-me.

- ”Estava à sua espera” - diz ela com um sorriso.

Sigo-a pelo corredor não conseguindo evitar observar a curva sensual das ancas apertadas na saia justa e travada. Perco-me um pouco no bambolear ritmico daquele traseiro sedutor, imaginando como seria agarrá-lo e penetrá-lo assim por trás... não a ela, mas à minha estranha desconhecida.

Os meus pensamentos interrompem-se à entrada da sala semi-obscurecida, quase apenas iluminada por uma projecção ao fundo.

Estão quatro pessoas na sala que não consigo ainda distinguir bem por causa da diferença de luminosidade. Um homem fala e apresenta-se a ele e ao projecto. Um bláblá retórico e algo enfadonho que termina simplesmente com um - “...foi um prazer conhece-lo, temos excelentes referências suas. Esperamos que decida trabalhar connosco. Agora deixamo-lo com a Paula Marques, a gestora do projecto".
.. E saem todos.

Eu disse todos mesmo. Onde raio está a gestora do projecto?

Nisto oiço uma voz feminina vinda do canto da sala atrás de mim que me começa a explicar o tal projecto, fazendo desfilar slides do powerpoint. É uma voz sensual que me faz perder em pensamentos que me transportam de novo para aquele elevador...

- “Pedro, está a dar atenção? Posso trata-lo por Pedro, não se importa pois não? Já que vamos estar juntos no projecto penso até que nos deveríamos tratar de modo menos informal, talvez por tu, o que acha?...”

Respondo com um sorriso provocador, apelando para o meu sentido de humor: - “Eu ainda não decidi... Paula.”

- “Pois! Eu vou-te pedir um café...”

- “Pede antes uma água, por favor”

- “Boa ideia...”

Saiu e voltou logo, mal me dando tempo para despir o casaco.

“Vejo que te puseste mais à vontade, isso é bom... Desculpa a demora mas tive de procurar as águas... A esta hora temos de ser auto-suficientes já que estamos completamente sós na empresa... eu, tu e elas...” - Acena-me com as garrafas a partir do seu canto sombrio.

Domina-me um pensamento... Que raio... este tom sensual, esta voz... será possível?

Olho para trás mas a única coisa que consigo ver é o vulto que se recorta em ampulheta... Interrogo-me... será?

A voz dela interrompe-me: - "Pedro quero que vejas agora esta parte com atenção antes de te decidires..."

Volto-me de novo para o ecrã quando muda o slide para um título que enche a imagem de um lado ao outro - "O lado B do projecto" e em subtítulo - "Confidencial". Sinto então os passos dela atrás de mim e hesito um instante em voltar-me quando à minha frente começam a desfilar fotos do edifício, do elevador, do escritório, da secretária no seu posto de trabalho, depois do decote dela revelando o limite do soutien e a racha sedutora entre os seios... das ancas, das coxas enquanto está sentada revelando o limite sensual das meias presas ao cinto de ligas...

Começo a sentir um arrepio de tesão que me percorre quando sinto as mãos dela descerem pelos meus ombros penetrando a abertura da camisa... - "Gostas dela? Excita-te?" - Diz-me provocante enquanto acaricia o meu tronco com um toque que me enlouquece de excitação... No meu ouvido a sua voz sussurra sedutora e sensual enquanto me belisca os mamilos: “Queres discutir agora este projecto? Ou só gostas nos elevadores?”

- “Vamos!” - Voltando a cabeça desesperado para apanhar a sua boca na minha... Mas ela verte a garrafa de água sobre o meu peito e afasta-se divertida com o meu tesão. Contorna-me e pára à minha frente levantando devagar a saia e revelando a pouco e pouco as coxas sensuais, os limites sedutores das meias, e... a nudez deliciosa da sua vagina já excitada.

- "Pensavas que eu te largava assim?"

Aaaahh! Que vontade de a agarrar e devorar tal néctar.... mas ela não deixa, empurrando-me contra a cadeira que desliza um pouco mais para trás... E pressionando o comando do projector que parece enlouquecer, disparando a um ritmo alucinante imagens de sexo em escritórios, afirma decidida: - "Tu agora fazes parte do meu projecto".

Avança para mim, abrindo a blusa, expondo aqueles seios que me enlouquecem, assim erguidos por um soutien de meia taça que os deixa semi-nus e expostos ao meu desejo... Sinto na saliva que me enche a boca a vontade louca de os beijar, lamber, chupar, abocanhar...


E monta as minhas pernas entregando na minha boca aquele sublime manjar.

É  com extrema volúpia que toco e envolvo na ponta da língua aqueles mamilos erectos e excitados. Mas é com tesão que os mordisco ou chupo desenfreado.

E as mãos dela... não param quietas, abrindo a minha camisa que puxa para fora das calças, tocando voluptuosamente o meu tronco, brincando excitada com os meus mamilos, ou simplesmente segurando a minha cabeça entre os dedos que acariciam e penetram o meu cabelo, conduzindo e orientando a fúria do meu tesão que se abate sobre os seus seios. E eles também não param quietos, deixando-me ainda mais excitado pela forma como os rebola contra o meu rosto, movimentando o corpo ao sabor do prazer e do tesão.

Meto a minha mão entre as suas coxas abertas percorrendo-as em vaivém até à vagina que toco para a sentir mais molhada que o meu peito encharcado de suor. Penetro-a e toco-a por dentro com dois dedos enquanto o polegar se esfrega suave no seu clitóris. E ela geme... e com prazer arqueia para trás o corpo felino, oferecendo os seios à minha voracidade que não se faz rogada... Ataco-a por cima e por baixo, sentindo que pela primeira vez ela perdeu o controle da situação...

E segurando-a pela nuca com a minha mão livre, puxo-a em direcção à minha boca que se esfrega na sua, lábios nos lábios, beijando, mordiscando, chupando... A língua penetrando e tocando fundo a sua boca, como os meus dedos tocam a sua vagina molhada, sentindo nela o seu tesão que não pára de crescer.

E eu sinto bem a loucura do desejo que a possui na forma como se entrega ao meu, rebolando a vagina nos meus dedos e enroscando e esfregando a sua língua na minha.

Abrandamos a fúria daquele beijo interminável de quando em quando só para respirar e eu digo decidido: - “Quero beijar assim o teu sexo!”

E ela não resiste, talvez sob o efeito dos meus dedos que dentro dela não param... Levanta-se puxa-me a mão tirando-me de si com um gemido delicioso que me deixa com água na boca e afastando-se um pouco, abre e tira a saia que deixa cair a seus pés e, sentando-se na mesa de reuniões, abre-se toda para mim, recortada contra aquele fundo de sexo que desfila a uma velocidade excitante. E diz-me simplesmente: - “Vem! Devora-me...”


E eu acabo de despir a camisa e mergulho entre as suas pernas, mas não directo ao sexo que rodeio em carícias sem sequer tocar... É a minha vez de brincar com o tesão que sinto que a enlouquece cada vez mais...

Beijo e chupo-lhe as coxas, aproximando-me das virilhas que acabo por percorrer com a língua de um e outro lado, enquanto vou sentindo crescer nela a vontade cada vez mais incontrolável de me ter na vagina excitada. Exclama-o entre gemidos e sensuais e excitantes pedidos. Mas não cedo e bailo somente em volta dela com a língua, resistindo ao tesão de lhe devorar já tão sublime néctar, tocando apenas levemente em volta os seus lábios vaginais.

Já não sei quanto tempo vou resistir mais quando sinto o puxão em meus cabelos: - “Vem Pedro! Fode-me toda com a língua e dá-me o teu caralho! Quero sentir o teu tesão na minha boca!”

Excita-me e agrada-me aquele súbito pedido. Abro e dispo as calças enquanto ela atira para fora tudo o que ainda se encontra sobre a mesa, estendendo-se de lado e ocupando-a em todo o seu comprimento. Nunca vou esquecer aquela imagem de deusa, feita fêmea seminua, de lingerie incompleta, mas ainda de sapatos de saltos finos e altos, recortada pela luz das imagens que continuam a desfilar, sexy e excitante, sedutora e seduzida, querendo-me nela como eu a quero...

Preparo-me para tirar as boxers, coladas aos contornos duros dos volumes do meu corpo quando sinto em mim e no seu olhar o desejo que cresce sem limites.

- “Espera Pedro! Não tires as cuecas... deixa esse prazer para mim!”

Contorno a mesa e trocamos um beijo para sentir de novo o tesão nas línguas, enquanto sinto a sua mão percorrer o volume do meu sexo duro e excitado, antes de mergulhar nas minhas cuecas e o apertar com força na mão...

- “Estava com saudades dele... com saudades do teu tesão... com saudades tuas”...

Um novo beijo, sôfrego e intenso antes de deixar cair as cuecas e subir para junto dela … Juntamo-nos então numa explosão de sentidos que aumentam mais e mais o nosso tesão, que se excita e enlouquece com os sabores e os cheiros do sexo. Sinto o toque da sua língua a percorrer o meu sexo... louca, voluptuosa e endiabrada, ao mesmo tempo que a minha percorre o interior dos seus lábios vaginais, tocando sensualmente o clitóris. Sinto o seu prazer nos gemidos que se libertam a cada toque mais ousado e sinto prazer no toque que os liberta. Sinto-a à beira da explosão e abrando...


- “Agora tu Paula! Chupa-me! Devora-me todo!”


E ela ataca-me com toda a fúria do seu tesão... e aperta-me esticando para trás com força a pele do meu falo erecto e duro, a rebentar de excitação. Solto um grito abafado num misto de dor e prazer... e ela chupa-me a glande envolvendo-a nos seus lábios.

- “Aaahhh! Paula és boa! Enlouqueces-me...”

 Sinto o sorriso nos lábios dela esfregar-se contra o tesão do meu sexo, percorrendo-o rápido para baixo e para cima...

- “Ahhhh! Vou explodiiiirr...”

 - ”Não! Ainda não...” -  E aperta-me o pénis em cima e em baixo travando a ejaculação, mas não o prazer do orgasmo que ainda me possuí antes de se desvanecer...

E ela provocante... - “Sou a tua puta e este caralho agora é meu! Só gozas quando eu quiser!”

E eu atiro-me louco à sua vagina, agora buceta e cona... - “És a minha puta louca e eu vou-te levar às nuvens...”

Abro-lhe a cona e beijo-lhe os lábios vaginais como antes nos beijámos nas bocas, penetrando fundo com a
língua que a toca em volta... A minha mão pressionando a púbis e descobrindo um clitóris excitado que toco suave com o polegar...

Sinto-lhe o prazer e o tesão na forma como me aperta o sexo na sua mão, masturbando-me ora devagar ora rápido, ao sabor do seu prazer.


Fodo-a com a língua e depois com dois dedos, sentindo o tesão do seu clitóris na ponta da língua...

Ela sussura um grito gemido... - "Não aguento mais... Fode-me agora Pedro! Quero o teu caralho em mim!"


Nunca a tinha tido assim suplicante. Nunca tinha tido tal fera dominada e isso excitou-me ainda mais.

- “Não!” - respondi eu. - “vamos gozar agora juntos!”

Não é preciso mais para sentir o meu sexo afundar na sua boca a um ritmo alucinante que me enlouquece. E eu a movimentar-me nela tentando fazer da sua boca vagina...

- “Ahhhhhhhh! És boa Paula...”

Mas no seu sexo estão agora enterrados os meus dedos, tocando-a por dentro como se por aí pudesse alcançar o clitóris que beijo e lambo por fora. E os meus lábios e língua só abrandam para nele soprar o prazer que a enlouquece e que sinto nos seus gemidos abafados pela voluptuosidade com que me afunda na sua boca...

E de repente já ninguém controla ninguém, já ninguém consegue parar... só o tesão e o prazer nos controla, assim envolvidos e entregues um ao outro numa escalada frenética, sentindo cada vez mais próximo o momento em que seremos um...

E ele de súbito chega... e tomba sobre nós com a força e a intensidade de um raio que nos faz contorcer em espasmos de prazer, gemidos e gritados quase em uníssono, apertados um contra o outro... E por momentos tudo fica calmo, recuperando as respirações, num suave e sensual lamber de sexos, saboreando e bebendo o tesão e o prazer nos corpos suados e nos sexos melados, eu estendido por baixo e ela por cima esfregando-se em mim como uma gata no cio...

- “Que projecto delicioso, Paula...”

Subitamente ergue-se dando a volta e virando-se para mim, suspensa sobre o meu sexo que segura com força, tocando deliciosamente o seu... E penetrando-me fundo com aquele olhar sedutor e provocante, explode imperativa: -“É o meu projecto, Pedro!" - e questionando-me em tom de provocação enquanto esfrega o meu no seu sexo - "... Queres entrar nele?"

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